O meu método no processo de acompanhamento psicológico
“(...) A orientação para o SER sempre significa que embasamos nosso sentido de vida nas forças psíquicas interiores.
Agimos assim ao assimilar o desconhecido e o incomum em nós mesmos, percebendo, reconhecendo e adquirindo do mundo algo particular, capaz de nos oferecer uma aceitação extensa e completa de nós mesmos e do nosso meio”.
(Erich Fromm , “do ter ao ser” – volume 1)
Olá!
Inicialmente, quero registrar que, minhas inquietações, curiosidades e interesses na área da Psicologia, sempre estão mobilizadas pelo meu desejo de fazer a diferença nas vidas das pessoas, as quais estão diante de algum sofrimento emocional e/ou, na condição de conflitos entre as resoluções, os problemas e os respectivos posicionamentos no seu dilema pessoal. Sobretudo, tenho a conscientização da relevância que os meus serviços representam, trazendo, ao paciente, o apoio emocional. Minha atuação é realizada com profissionalismo, com preparação técnica, seguida de embasamento teórico e da ética. Atuo cuidadosamente e amorosamente, para evitar a ocorrência de dependência emocional nos pacientes.
Percebo, na minha prática clínica, que muitas pessoas, mediante seu sofrimento psíquico, procuram na (o) profissional Psicóloga (o), alguém quem possa lhes dizer precisamente o que devem fazer para eliminarem sua dor. Não existe manual para seguir! Podemos, mediante a vinculação transferencial, realizarmos muitas e construções de conceitos, de vivências e, desta forma num efeito dominó, surgirem mudanças, mas longe de um acontecimento mágico ou com interpretações selvagens, são mudanças conquistadas numa prática constante; para percepção de fatos, para recordação e elaboração, na condição de estarem acolhidos emocionalmente. Mediante o acolhimento, quer dizer, na ausência de julgamentos ou críticas, abre-se a possibilidade de pensar sobre os efeitos, pensar sobre os prazeres inconscientes, contidos nas suas próprias escolhas (conscientes e inconscientes) passadas e atuais. É a busca, para identificação dos padrões repetitivos.
A análise pessoal é um processo, não é mágico e, tão pouco o paciente passa por ele desafetado e alheio as inquietações que nele advém.
A boa notícia é que, neste movimento de busca pelas causas existentes no mundo interno, você estará acompanhado (a) e acolhido (a) emocionalmente, a fim de que, fique melhor e não o contrário!
O que significa ficar melhor? Seria manter-se na ilusão? O saudável é não sentir angústias? A Análise pessoal traz blindagem emocional?
Ficar melhor consigo é falar francamente o que pensa sem se importar com as consequências das palavras e de como foram expressadas? Serão muitas as questões para alcançarmos a compreensão do que está em jogo nas interações pessoais! Por isso, a Análise Pessoal é, um processo singular e caminhando na direção da subjetivação! Dá trabalho ser feliz!
Qual é o seu desejo? Quais são os seus limites? Como perceber as suas projeções? Como ter a coragem de buscar as próprias verdades? Como agir sem culpa e respeitosamente? Como perceber e processar os próprios sentimentos de raiva e inveja?
São muitos os desafios na prática clínica! E proporcionalmente, são muitas as realizações profissionais e pessoais.
Confesso que, participar ativamente no processo singular dos pacientes, os quais compartilham suas dores, SER uma presença viva, para a respectiva evolução pessoal, é realizador!
É possível sair do ponto cego e, ganhar a conscientização de potenciais e de recursos internos. Recursos, os quais lhe permitem sentir dores, mas não precisam sofrer com elas.
A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional!!!
Tolerância às frustrações e desconstruções de idealizações, são possíveis de serem reconhecidas e, aceitá-las, levam você ao novo olhar para os acontecimentos e, consequentemente você obterá leveza no seu viver!!!!